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Quaresma tempo de penitência.

  • 20 de fev. de 2018
  • 3 min de leitura

Queridas irmãs, queridos irmãos, que a paz de Deus o amor de Maria Senhora e mãe e a proteção de São José esteja com cada um de vocês.

Na ultima quarta feira entramos na quaresma e eu expliquei um pouco do significado desta data tão importante no calendário litúrgico que inicia a quaresma, se você não teve a oportunidade de ler segue o link abaixo para que possa conferir.

https://www.paroquiasantoantonioparque.com.br/single-post/2018/02/13/Quarta-feira-de-Cinzas

Para quem acompanhou a missa de Quarta feira e a do Primeiro Domingo da Quaresma ouviu o que Jesus nos pede, penitência, oração, jejum, esmola, enfim coisas que precisamos no nosso cotidiano, hoje vou falar sobre penitência e já antecipando na próxima semana exercícios para penitência. Mas vamos ao texto dessa semana e lembrando que se gostar, curte e compartilhe em suas redes sociais.


No fundo, toda a vida cristã é vida de penitência. Todo o tempo da vida é tempo de penitência. A Quaresma, por sua vez, é um tempo forte de penitência.

O que é, enfim, a penitência ou o que quer dizer “fazer penitência”? Biblicamente, os termos penitência e conversão praticamente se equivalem.

Importa recuperar a compreensão de penitência e de conversão conforme a Sagrada Escritura, sobretudo, o Novo Testamento. Penitência ou fazer penitência quer dizer: mudar de vida, revestir-se do modo de pensar e de agir de Cristo, deixar o mal e aderir ao bem. Segundo Francisco de Assis, o homem que resgatou o sentido bíblico da conversão e da penitência na Igreja, a vida de penitência consiste fundamentalmente em amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo. É viver o mandamento do amor. Ouçamos suas palavras:

“Todos os que amam o Senhor de todo o coração, com toda a alma e com todo o pensamento, com toda a força e amam seu próximo como a si mesmos, e odeiam seus corpos com os vícios e pecados, recebem o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e produzem dignos frutos de penitência: Quão bem-aventurados e benditos são aqueles e aquelas ao fazerem tais coisas e nelas perseverarem, porque pousará sobre eles o espírito do Senhor e fará neles habitação e um lugar de repouso, e são filhos do Pai celestial, cujas obras realizam, e são esposos, irmãos e mães de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Carta aos Fiéis, 1-7).

Eis que aqueles e aquelas que assim agirem serão realmente bem-aventurados e benditos. Feliz de quem faz penitência; feliz de quem vive em penitência, porque vive em Deus, torna-se habitação ou morada da Santíssima Trindade.

Na conversão devemos distinguir dois momentos ou duas etapas: primeira, a volta ou retorno ao bem, a Deus; a segunda, o voltar-se para Deus, para o próximo e para toda a natureza criada, no amor.

Trata-se de cultivar Deus como filho ou filha, como sacerdote, na virtude da fé, em obediência; cultivar o próximo, como profeta, na virtude da caridade, cultivar a si mesmo no amor, e toda a natureza criada, como rei ou senhor, na virtude da esperança, vivendo a pobreza.

O ser humano é chamado à comunhão de vida, de amor, de felicidade e glória com Deus, em profunda comunhão com o próximo, abraçando toda a realidade criada, como sacerdote, rei e profeta. Isso significa viver em penitência, nisto consiste viver a conversão evangélica permanente, que jamais termina, visto que o escopo é o próprio Deus: “Sede perfeitos como o vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5,48). A meta é o exemplo de Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12). Importa, portanto, viver a vocação cristã do batismo, como profetas, sacerdotes e reis, na obediência, na pobreza e na pureza de coração, isto é, no amor segundo Deus.


 
 
 

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